sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Tão perto, mas tão distante!

Todos os dias eu faço um percurso de Iturama a Fernandópolis e fico olhando para estrada, vendo o sol se pondo e depois olhando a lua, a cada lugar que eu olho eu lembro de uma pessoa, um alguém que é ou foi especial para mim. Lembro também de coisas que já aconteceram comigo e ouvindo aquelas musicas internacionais que às vezes nunca sabemos o que significa mas gostamos apenas por ter um toque legal, me dá uma sensação de alegria mas acompanhada de um sentimento tão triste que não há como explicar. Quando começa a semana na segunda-feira que eu entro no ônibus para fazer o trajeto eu fico pensando na sexta-feira que não chega logo, eu tenho uma vontade tão grande de estar com meus amigos, sim, tenho os meus amigos lá, mas no momento eu quero os que estão aqui, sabe, a sexta-feira nunca chega, e aquilo me destrói por dentro se meus amigos soubessem a necessidade que eu sinto de um telefonema, de um “oi” e quando chega há tão esperada sexta feira eu sempre escuto a mesma frase “Nossa Godoy você some de nós!” O incrível é que sou sempre o quem some, Pois é, não é difícil para ninguém dar um telefonema, ver como está, às vezes as pessoas se sentem sozinhas mesmo tendo muitos amigos ou fama de muitos amigos, e a pergunta, o que adianta muitos amigos se as vezes eles nunca aparecem? Eu literalmente sei o que se passa com uma pessoa que mora em outra cidade e só quer ficar com seus amigos. Já parou para pensar que às vezes tem alguém perto de você que pensa assim? Dê atenção não custa, a amizade serve para isso se você não sabe perguntar há uma pessoa “você está bem?” ou “Posso te ajudar?” Como poderá ter amigos? Ás vezes estamos tão perto, mas tão distantes das pessoas que passamos a viver só para nós mesmos. (Y)

Um comentário:

  1. Ahh Cayoo adoroooo a forma com que você escreve, me identifico muito com tudo, e sempre tiro algo bom do que eu leioo! Continue escrevendo, que vou estar sempre lendo!! Beijoo

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